Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 65(4): 01022105, OUT-DEZ 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1391959

ABSTRACT

Introdução: A pandemia causada pelo SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, tem impactado a saúde de milhares de pessoas e contabilizado um número expressivo de infectados e de mortes. A população idosa e com comorbidades são os grupos de maior risco para as formas graves da doença. Dados sobre a infecção por SARS-CoV-2 em grávidas e recém nascidos ainda são limitados. Essa revisão objetiva analisar a literatura existente acerca dos resultados obstétricos, perinatais e neonatais da COVID-19. Síntese dos dados: Sobre as formas de infecção, não se exclui a possibilidade da transmissão vertical apesar da infecção ocorrer mais comumente após o parto. Os desfechos obstétricos mais encontrados foram uma maior porcentagem de cesárea e nascimento pré-termo. Quanto aos desfechos perinatais, sugere-se uma maior prevalência de baixo peso ao nascer e maior admissão em UTI. A maioria dos recém-nascidos com COVID-19 eram assintomáticos, constatando-se baixa mortalidade. O risco de infecção por SARS-CoV-2 pelo aleitamento materno parece ser pequeno, e esse permanece sendo recomendado. Conclusões: Apesar dos diversos estudos disponíveis, evidências em relação aos desfechos obstétricos e pediátricos da COVID-19 ainda são escassas. Sugere-se que o risco de infecção por SARS-COV-2 em neonatos é pequeno, e a transmissão pós parto parece ser a forma mais comum de infecção dos recém-nascidos, ainda que não se possa descartar a transmissão vertical. A infecção por COVID-19 pode estar associada a maior risco de morbidades maternas e neonatais. É fundamental que as gestantes e os neonatos sejam monitorados quanto a alterações clínicas precoces visando evitar complicações da doença.


Introduction: The pandemic caused by SARS-CoV-2, responsible for COVID-19, has impacted the health of thousands of people and accounted for a significant number of infected people and deaths. The elderly population and those with comorbidities are the groups at greatest risk for severe forms of the condisease. Data on SARS-CoV-2 infection in pregnant women and newborns are still limited. This review aims to analyze the existing literature on obstetric, perinatal and neonatal outcomes of COVID-19. Summary of the data: Regarding the forms of infection, the possibility of vertical transmission is not excluded, although the infection occurs more commonly after childbirth. The most common obstetric outcomes were a higher percentage of cesarean sections and preterm birth. Regarding perinatal outcomes, a higher prevalence of low birth weight and greater ICU admission are suggested. Most newborns with COVID-19 were asymptomatic, with low mortality. The risk of SARS-CoV-2 infection through breastfeeding appears to be small, and this remains recommended. Conclusions: Despite the many studies available, evidence regarding obstetric and pediatric outcomes of COVID-19 is still scarce. It is suggested that the risk of SARS-COV-2 infection in newborns is small, and postpartum transmission seems to be the most common form of infection in newborns, although vertical transmission cannot be ruled out. COVID-19 infection may be associated with an increased risk of maternal and neonatal morbidities. It is essential that pregnant women and newborns are monitored for early clinical changes in order to avoid complications of the disease.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , SARS-CoV-2 , COVID-19
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(10): 607-613, Oct. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1144152

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aims to analyze adverse fetal or neonatal outcomes in women with gestational diabetes, including fetal death, preterm deliveries, birthweight, neonatal morbidity and mortality, as well as the synergic effect of concomitant pregnancy risk factors and poor obstetric outcomes, as advanced maternal age, maternal obesity and pre-eclampsia in their worsening. Methods The present cohort retrospective study included all pregnant women with gestational diabetes, with surveillance and childbirth at the Hospital da Senhora da Oliveira during the years of 2017 and 2018. The data were collected from the medical electronic records registered in health informatic programs Sclinico and Obscare, and statistical simple and multivariate analysis was done using IBM SPSS Statistics. Results The study participants included 301 pregnant women that contributed to 7.36% of the total institution childbirths of the same years, in a total of 300 live births. It was analyzed the influence of pre-eclampsia coexistence in neonatal morbidity (p = 0.004), in the occurrence of newborns of low and very low birthweight (p < 0.01) and in preterm deliveries (p < 0.01). The influence of maternal obesity (p = 0.270; p = 0.992; p = 0.684) and of advanced maternal age in these 3 outcomes was also analyzed (p = 0,806; p = 0.879; p = 0.985).Using a multivariate analysis, the only models with statistic significance to predict the three neonatal outcomes included only pre-eclampsia (p = 0.04; p < 0.01; p < 0.01). Conclusion Only coexistence of pre-eclampsia showed an association with adverse neonatal outcomes (neonatal morbidity, newborns of low and very low birthweight and preterm deliveries) and can be used as a predictor of them in women with gestational diabetes.


Resumo Objetivo O presente estudo tem como objetivo analisar desfechos fetais ou neonatais adversos em mulheres com diabetes gestacional, incluindo morte fetal, partos prematuros, peso ao nascimento, morbilidade neonatal e mortalidade, bem como o efeito sinérgico de fatores de risco e maus desfechos concomitantes da gravidez, como idade materna avançada, obesidade materna e pré-eclâmpsia no seu agravamento. Métodos O presente estudo retrospetivo de coorte incluiu todas as gestantes com diabetes gestacional, com vigilância e parto no Hospital da Senhora da Oliveira durante 2017 e 2018. Os dados foram obtidos dos registos clínicos eletrônicos dos programas informáticos de saúde Sclinico e Obscare, e a análise estatística simples e multivariada foi feita utilizando o IBM SPSS Statistics. Resultados Os participantes do estudo incluíram 301 gestantes que contribuíram para 7,36% do total de partos da instituição, num total de 300 nados vivos. Foi analisada a influência da coexistência de pré-eclâmpsia na morbilidade neonatal (p = 0,004), na ocorrência de recém-nascidos de baixo e muito baixo peso ao nascimento (p < 0,01) e em partos prematuros (p < 0,01). Também foi analisada a influência da obesidade materna (p = 0,270; p = 0,992; p = 0,684) e da idade materna avançada nesses 3 desfechos (p = 0,806; p = 0,879; p = 0.985).Usando uma análise multivariada, os únicos modelos com significância estatística para predizer os três desfechos neonatais incluíram apenas a pré-eclâmpsia (p = 0,04; p < 0,01; p < 0,01). Conclusão Apenas a coexistência de pré-eclâmpsia mostrou associação com desfechos neonatais adversos (morbilidade neonatal, recém-nascidos de baixo e muito baixo peso e partos prematuros) e pode ser utilizada como preditor destes em mulheres com diabetes gestacional.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Pre-Eclampsia/epidemiology , Diabetes, Gestational , Brazil/epidemiology , Pregnancy Outcome , Retrospective Studies , Cohort Studies , Maternal Age , Infant, Very Low Birth Weight , Electronic Health Records , Fetal Death , Obesity, Maternal , Middle Aged
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 171-179, Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958973

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the use of tocolysis in cases of preterm birth due to spontaneous preterm labor in a Brazilian sample. Methods A sample of 1,491 women with preterm birth due to spontaneous preterm labor were assessed, considering treatment with tocolysis or expectant management, according to gestational age at birth (< 34 weeks and 34 to 36 þ 6 weeks) and drugs prescribed. The study took place in 20 Brazilian hospitals from April 2011 to July 2012. Bivariate analyses were conducted to evaluate associations with sociodemographic and obstetric characteristics and odds ratios with their respective 95% confidence intervals were estimated for maternal and neonatal outcomes. Results A total of 1,491 cases of preterm birth were considered. Tocolysis was performed in 342 cases (23%), 233 of which (68.1%) were delivered before 34 weeks. Within the expectant management group, 73% was late preterm and with more advanced labor at the time of admission. The most used drugs were calcium channel blockers (62.3%), followed by betamimetics (33%). Among the subjects in the tocolysis group, there were more neonatal and maternal complications (majority non-severe) and an occurrence of corticosteroid use that was 29 higher than in the expectant management group. Conclusion Tocolysis is favored in cases of earlier labor and also among thosewith less than 34 weeks of gestation, using preferably calcium channel blockers, with success in achieving increased corticosteroid use. Tocolysis, in general, was related to higher maternal and neonatal complication rates, which may be due to the baseline difference between cases at admission. However, these results should raise awareness to tocolysis use.


Resumo Objetivo: Avaliar o uso da tocólise em partos prematuros decorrentes de trabalho de parto espontâneo numa amostra brasileira. Métodos Um total de 1.491 mulheres com parto prematuro decorrente de trabalho de parto espontâneo foram avaliadas, considerando a realização de tocólise ou conduta expectante, de acordo com a idade gestacional ao nascimento (< 34 semanas e 34 a 36 þ 6 semanas) e com as drogas prescritas. O estudo ocorreu em 20 hospitais brasileiros, de abril de 2011a julho de 2012. Análises bivariadas foram realizadas para avaliar associações com características sociodemográficas e obstétricas. Foram calculadas as relações de probabilidade comseus respectivos intervalos de confiança (95%) para os desfechos neonatais e maternos. Resultados Um total de 1.491 casos de partos prematuros foram considerados, e a tocólise foi realizada em 342 (23%) casos, dos quais 233 (68,1%) tiveram partos antes das 34 semanas. No grupo da conduta expectante, 73% forampré-termos tardios e com trabalho de parto mais avançado à admissão. As drogas mais utilizadas foram os bloqueadores do canal de cálcio (62.3%), seguidos pelos betamiméticos (33%). No grupo da tocólise houvemais complicações neonatais ematernas (maioria não grave) e um uso de corticosteroides 29 vezes mais frequente que nos casos de conduta expectante. Conclusão A tocólise foi mais favorável nos casos de trabalho de parto inicial e nos partos realizados antes de 34 semanas de gestação, usando preferencialmente bloqueadores do canal de cálcio, comsucesso em realizar altas taxas de corticoterapia. A tocólise esteve associada a maiores taxas de complicações maternas e neonatais, o que pode ser explicado pela diferença basal dos casos à admissão. Entretanto, esses resultados devem acender um alerta em relação ao uso de tocolíticos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Tocolysis , Premature Birth/prevention & control , Brazil , Cross-Sectional Studies , Treatment Outcome
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(7): 330-336, July 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898882

ABSTRACT

Abstract Purpose To assess the impact of pre-pregnancy obesity (body mass index [BMI] ≥30 kg/m2) on the gestational and perinatal outcomes. Methods Retrospective cohort study of 731 pregnant women with a BMI ≥30 kg/m2 at the first prenatal care visit, comparing them with 3,161 women with a BMI between 18.5 kg/m2 and 24.9 kg/m2. Maternal and neonatal variables were assessed. Statistical analyses reporting the demographic features of the pregnant women (obese and normal) were performed with descriptive statistics followed by two-sided independent Student's t tests for the continuous variables, and the chi-squared (χ2) test, or Fisher's exact test, for the categorical variables. We performed a multiple linear regression analysis of newborn body weight based on the mother's BMI, adjusted by maternal age, hyperglycemic disorders, hypertensive disorders, and cesarean deliveries to analyze the relationships among these variables. All analyses were performed with the R (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria) for Windows software, version 3.1.0. A value of p < 0.05 was considered statistically significant. Results Obesity was associated with older age [OR 9.8 (7.8-12.2); p < 0.01], hyperglycemic disorders [OR 6.5 (4.8-8.9); p < 0.01], hypertensive disorders [OR 7.6 (6.1-9.5); p < 0.01], caesarean deliveries [OR 2.5 (2.1-3.0); p < 0.01], fetal macrosomia [OR 2.9 (2.3-3.6); p < 0.01] and umbilical cord pH [OR 2.1 (1.4-2.9); p < 0.01). Conversely, no association was observed with the duration of labor, bleeding during labor, Apgar scores at 1 and 5 minutes after birth, gestational age, stillbirth and early neonatal mortality, congenital malformations, and maternal and fetal injury. Conclusion We observed that pre-pregnancy obesity was associated with maternal age, hyperglycemic disorders, hypertension syndrome, cesarean deliveries, fetal macrosomia, and fetal acidosis.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da obesidade pré-gestacional (índice de massa corpórea [IMC] ≥30 kg/m2) sobre os resultados gestacionais e perinatais. Métodos Estudo transversal retrospectivo, com 731 gestantes que apresentaram IMC ≥ 30 kg/m2 na primeira consulta de pré-natal, comparando-as a 3.161 gestantes com IMC entre 18,5 kg/m2 e 24,9 kg/m2. Foram avaliadas variáveis maternas e neonatais. A análise estatística baseou-se nas características demográficas das gestantes (obesas e com peso normal), e foi realizada com estatísticas descritivas seguidas de testes t de Student independentes bicaudais para variáveis contínuas, e teste de qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher para as variáveis categóricas. Foi realizada uma regressão linear múltipla do peso do recém-nascido sobre o IMC materno, ajustado por idade materna, síndromes hiperglicêmicas, síndromes hipertensivas hipertensivas e operações cesarianas, a fim de analisar a relação entre essas variáveis. Todas as análises foram realizadas com o uso de R (R Foundation for Statistical Computing, Viena, Áustria) para Windows, versão 3.1.0. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados A obesidade associou-se à idade materna [OR 9,8 (7,8-12,2); p < 0,01], distúrbios hiperglicêmicos [OR 6.5 (4,8-8,9); p < 0,01], distúrbios hipertensivos (RP: 7,6 [6,1-9,5]; p < 0,01), maior taxa de operação cesariana [OR 2,5 (2,1-3,0); p < 0,01], macrossomia fetal [OR 2,9 (2,3-3,6); p < 0,01] e baixo pH na artéria umbilical [OR 2,1 (1,4-2,9); p < 0,01]. Não foi observada associação com tempo de trabalho de parto, sangramento durante o trabalho de parto, índice de Apgar no 1° e 5° minutos, idade gestacional, natimortalidade e mortalidade neonatal precoce, malformações congênitas e tocotraumatismo materno e fetal. Conclusões O estudo mostrou que a obesidade pré-gestacional associou-se com idade materna mais elevada, distúrbios hiperglicêmicos e hipertensivos, taxas mais altas de operação cesariana, macrossomia e acidose fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Pregnancy Complications/etiology , Obesity/complications , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Outcome , Retrospective Studies , Cohort Studies , Fetal Diseases/etiology , Fetal Diseases/epidemiology , Infant, Newborn, Diseases/etiology , Infant, Newborn, Diseases/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL